Cartão de Visita
Na década de 1850, novas técnicas para se produzir fotografias surgiram, para concorrer com o daguerreótipo. Uma das principais técnicas era o uso do chamado colódio úmido. Ela consistia em revestir uma chapa de vidro com nitrato de celulose e sensibilizado com nitrato de prata. Essa chapa era umedecida antes de ser exposta e depois era revelada com sal ferroso. Apesar de ser um método complicado (carregar chapas de vidro é pesado e pouco prático), o colódio úmido fez muito sucesso por causa das imagens excelentes que produziu. Além disso, o tempo de exposição caiu bastante, permitindo fotografar objetos em alta velocidade.
Modelo de câmera utilizada para fazer os cartões de visita (Foto: Reprodução)
Em 1854, o fotógrafo francês André Disderi criou um sistema para tirar até dez retratos em uma única chapa, criando uma verdadeira mania: o cartão de visita. A câmera tinha diversas lentes, o que permitia que muitas fotos fossem produzidas numa mesma folha. Essa folha era entregue ao comprador, que podia recortar essas fotos e trocar com os amigos e parentes. Os cartões de visita fizeram tanto sucesso que eram vendidos aos milhares. Disderi, que começou a atuar em Paris, abriu filiais em Londres e Madri.
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